sexta-feira, 26 de outubro de 2007

A Ditadura Militar e o ensino de História:

O ensino de História para a ditadura militar era visto como um grande fantasma, pois diziam que os professores de História eram os responsáveis pela subversão da juventude. Em decorrência deste pensamento, eles elaboraram várias legislações destinadas a “esvaziar” o estudo de História. Eles fizeram o seguinte:
Relegar o ensino de História a um plano secundário nos currículos escolares impostos.
Reduzir a carga horária semanal destinada ao ensino da História.
Mediocrizou a História ao englobá-la nos Estudos Sociais.
Imprimiram-se diretrizes patrioteiras e ufanistas através da Educação Moral e Cívica (EMC), da Organização Social e Política Brasileira (OSPB) e do Estudo de Problemas Brasileiros (EPB).
Controle dos conteúdos dos livros didáticos de História.
Segundo o Decreto N.º 68.065, de 14 de janeiro de 1971, a História deveria ficar enquadrada no ensino “do culto à Pátria, dos seus símbolos, tradições, instituições e aos seus grandes vultos”. Entretanto, apesar de toda a legislação autoritária, muitos professores conseguiram prosseguir com a sua função de educadores, estimulando a consciência crítica dos educandos.

Referência:
- Aquino, Rubim Santos Leão de. “O grande fantasma”, in: Werneck da Silva, José Luiz. A deformação da História ou Para não esquecer, Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1985, págs. 50 e 51.

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